Era Cósmica Câncer
Ano 8001 a.C. à 6000 a.C.
Após o término da Era anterior regida pelo elemento fogo – a Era Cósmica Leão/Aquário – o planeta Terra transitava para o inicio da Era Câncer/Capricórnio através de um grande resfriamento. O espaço sideral apontava o sol precessional para um desenho semelhante a um caranguejo. Sob a regência do elemento Água, a superfície da Terra, que até então estava predominantemente constituída por cavidades vulcânicas, começava a ter suas depressões preenchidas pelas águas vindas de um longo período de chuvas, proporcionando aos nossos ancestrais e demais espécies o prolongamento da sobrevivência.
O período de 8.001 a.C. à 6.000 a.C. foi regido pelo elemento “Água” – verdadeiro bálsamo de fertilidade e receptividade. Com a regência da Lua e Saturno regente de Capricórnio do elemento Terra, solidificou-se o solo e de forma mais estável iniciou-se a integração entre os grupos nucleares familiares. As vibrações cósmicas destes corpos celestes permitiram que a vida humana organizasse plantios agrícolas e a formação da família, algo até então inexistente.
Na “Era Cósmica Câncer” o homem primitivo deixou de ser um andarilho nômade, de comportamento acelerado e passou a permanecer em lugares fixos e aprazíveis, permitindo que membros mais fracos do grupo, como mulheres, crianças e velhos se juntassem a estes bravos caçadores numa convivência mais próxima, formando assim as primeiras famílias da raça humana.
A Agricultura da Antiguidade
A ascensão da agricultura ocorreu em diversos momentos pelo mundo, em terras da Mesopotâmia e territórios adjacentes do Oriente Médio, no período de 10.000 anos atrás ou 8.000 (oito mil) anos a.C. Alguns artefatos sugerem terem sido os assentamentos o princípio dos laços comerciais com o Mar Vermelho, pois indicam a rota da pista introdutiva da agricultura ao Egito, possivelmente a partir da região do Iraque atual.
Os festejos da Lua Cheia
Também nestes tempos remotos, após tenebrosos invernos, o período que correspondia à estação da Primavera, no hemisfério Norte, trazia noites mais amenas com o inicio da mudança de estação – isto se dava na primeira Lua Cheia da Primavera. Com a luminosidade da Lua e o menor frio, nossos ancestrais passaram a se unir e permanecer ao luar, ao redor da fogueira, compartilhando e se envolvendo uns aos outros, degustando comes e bebes. As festividades permaneciam nas claras noites seguintes, por uma semana, até o término da Lua Cheia para o quarto minguante.
O *festejar da Primeira Lua Cheia dá-se no dia 21 de março de cada ano, quando se inicia o equinócio da Primavera. A palavra “Equinócio” significa na língua grega: “iguais”, pois é quando dia e noite são perfeitamente iguais, no que diz respeito ao nascer e por do sol, com o exato período de 12 horas. Existem apenas dois equinócios: o da Primavera no dia 21 de março no hemisfério Norte, e do Outono nesta mesma data no hemisfério Sul, e o Equinócio do Outono no dia 21 de Setembro, quando também as estações se invertem nos hemisférios.
*Estas festas de Lua Cheia passaram a ser, milhares de anos à frente, a festa da Páscoa Judaica. Este grande evento popular incorporou os festejos da libertação de seu povo da escravidão dos egípcios. E, mais alguns milhares de anos à frente a Páscoa Cristã, ao festejar a maior festa do Cristianismo: a Ressurreição de Cristo. Na verdade, Jesus era judeu e ao chegar na cidade de Jerusalém, foi recebido com galhos de palmeiras, pois as pessoas estavam em festa no dia conhecido como Domingo de Ramos. Ocorria, naquele momento, o início dos festejos da Páscoa – que duram uma semana – sendo o Domingo seguinte a Lua Cheia da Páscoa.
Trechos extraídos do livro “A Era Cósmica Câncer” de Regina Braga